quarta-feira, 18 de novembro de 2009

História em Quadrinhos






















Brasília, 18 de Novembro de 2009


Símbolos & Dias

Símbolos da comunidade LGBT
Míriam Martinho

No início de 1997, em São Paulo, a Um Outro Olhar organizou, com outros grupos, o IX Encontro Brasileiro de Gays, Lésbicas e Travestis, um encontro muito tumultuado, cujo maior mérito foi ter produzido o embrião das futuras paradas que hoje levam um milhão de pessoas às ruas (os participantes saíram em passeata do Largo do Arouche, passando pela República, pelo Teatro Municipal, cruzando a mitológica Ipiranga com a Avenida São João e terminando atrás da Igreja da Consolação).

Mas, no meio do tumultuado IX EBGLT, deu-se um momento cômico, embora na época não tenha parecido tão risível. Um dos integrantes do grupo de gays e lésbicas do PT-SP de então, sem saber mais o que fazer para espinafrar a comissão organizadora do evento, cismou que o logo do encontro, que consistia de um enorme triângulo rosa (símbolo gay) e dos dois símbolos de Vênus entrelaçados, símbolo das lésbicas, não representava os homens homossexuais.
Munido de duas flechas feitas de papel se encaminhou para o imenso banner, com os desenhos das duas imagens, e fincou as ditas flechas no símbolo das lésbicas, segundo ele para que os gays também pudessem estar representados no evento. Ao fazê-lo, transformou o símbolo das lésbicas não no símbolo de gays e lésbicas mas sim numa variante do símbolo dos bissexuais ou transexuais. No relatório do encontro, procuramos esclarecer o equívoco, imprimindo alguns dos símbolos da comunidade LGBT para poupar futuros vexames como o do glpetista, o que repetimos agora de forma mais abrangente.Nesta página, voltamos portanto a mostrar e a falar um pouco dos símbolos genéricos e específicos da comunidade LGBT em todo o mundo para que possamos usá-los apropriadamente e com orgulho.

Símbolos lésbicos

O símbolo de Vênus quando aparece sozinho é o símbolo da mulher, utilizado das mais diferentes formas pelo movimento feminista. Quando aparece em dose dupla e entrelaçado é um dos mais conhecidos símbolos lésbicos. Quando aparece em dose tripla ou mais pode tanto ser símbolo das lésbicas quanto da união das mulheres. É igualmente utilizado em adereços (brincos e colares), camisetas e impressos em geral.
O machado de dupla lâmina (labrys) é outro símbolo lésbico, atualmente mais conhecido. É tido como uma das armas das míticas Amazonas, as mulheres guerreiras da Antiguidade cuja comunidade era formada só por mulheres. Aparece também nas mais diferentes cores e formatos e é utilizado em adereços, camisetas, tatuagens, impressos, etc...
O triângulo negro era o símbolo que os nazistas costuravam na roupa das prisioneiras de seus campos de concentração que saíam dos padrões esperados para a mulher do Terceiro Reich (esposa, mãe e dona de casa). Lésbicas, prostitutas, mulheres políticas envolvidas na resistência ao nazismo (não-judias) tinham as roupas marcadas com este símbolo que há alguns anos foi resgatado por ativistas lésbicas como símbolo de resistência ao preconceito e a opressão.

Símbolos gays

O símbolo de Marte, quando sozinho, representa o homem, quando duplo e entrelaçado representa os homens homossexuais. É amplamente utilizado pela comunidade gay internacional tanto como adereço como em todo tipo de camiseta, impresso, bandeira, etc...
O Triângulo Rosa é o mais conhecido dos símbolos gays e, como o triângulo preto, nos remete aos tenebrosos campos de concentração nazista, onde os homens homossexuais eram obrigados a utilizá-lo para identificação. Ao contrário do triângulo preto, no entanto, que identificava diferentes tipos de mulheres, este símbolo era específico para os gays. Com o moderno movimento de libertação homossexual, o triângulo rosa foi resgatado pelos homens que amam homens como símbolo de orgulho e de resistência contra a opressão.


Símbolos hétero e bissexuais


Os símbolos de Vênus e de Marte entrelaçados formam o símbolo da heterossexualidade.





Os duplos signos de Vênus e de Marte entrelaçados formam o símbolo da bissexualidade bem como os triângulos azul e vermelho sobrepostos.
Símbolos andróginos e transgênero


Os signos de Vênus e de Marte unidos em um mesmo símbolo representam a androginia e também a transexualidade.






O símbolo do deus Mercúrio é outro dos símbolos dos transgêneros.






Uma miscelânea dos signos de Vênus e de Marte também representa os transgêneros.





Símbolos dos Ursos e da comunidade sadomasoquista, bondage, leather, etc...

A comunidade SM, leather e sexualmente aventureira costuma ser identificada pela bandeira negra e azul
com um coração vermelho ou com uma variante da bandeira do arco-íris com uma das faixas preta. Outro símbolo da comunidade SM é o círculo amarelo com três partes internas em preto que lembram de um lado o símbolo do taoísmo e o chakram da Xena.

Os Ursos, gays que são e gostam de homens encorpados e peludos, se fazem representar por
variantes de uma bandeira cuja principal característica é ter a pata de um urso impressa em seu canto superior esquerdo.

Símbolos genéricos da comunidade LGBT
A letra grega Lambda foi adotada por um dos primeiros grupos de luta homossexual, nos Estados Unidos (Gay Activists Alliance of New York), em 1970, e posteriormente consagrada, em 1974, como símbolo internacional da luta pelos direitos de gays e lésbicas no Congresso Internacional pelos Direitos Homossexuais, em Edimburgo, na Escócia. As razões de seu uso pela comunidade LGBT são incertas, mas ela é bastante utilizada no exterior. No Brasil, é pouca conhecida no entanto.
A bandeira do arco-íris se tornou, sem dúvida, o mais conhecido símbolo da comunidade LGBT em todo o mundo. Ela foi elaborada pelo artista plástico Gilbert Baker, para a Parada do Orgulho em San Francisco,em 1978, originalmente com 8 cores que, por restrições de produção gráfica, acabaram reduzidas a 6, representado a vida (vermelho), a saúde/cura (laranja), o sol (amarelo), a natureza (verde), a harmonia (azul) e a espiritualidade (violeta). Ela representa também a unidade na diversidade e, hoje, aparece sozinha, ou em combinação com os outros símbolos LGBT, em bandeiras, impressos, adereços, em tudo que se pode imaginar.

Olá pessoal.
Essa reportagem ajuda a entender um pouco da homossexualidade!!! É bastante interessante!!!


A cada ano que passa a Parada Gay de Brasília reuni mais participantes, na parada de 2009 foram mais de 35mil participantes, na luta pelos direitos dos homossexuais.

Fonte: http://www.paroutudo.com/coberturas/20090722/


Por Pedro Marra em 17.07.2009 : : 18h35
Inclusão social, saúde, educação: esses e outros pontos serão debatidos nesta sexta-feira (16) às 19h30 na Casa da Cultura da América Latina em Brasília (entrada gratuita). O evento faz parte do calendário oficial da 12° Parada do Orgulho LGBT de Brasília.
Dentre os palestrantes estão Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis Transexuais); Weydan Lopes, da Associação das Travestis do Amazonas, representantes das Secretarias de Educação e Direitos Humanos do DF e ONGs ligadas ao movimento LGBT.
“Esse momento de debate é fundamental para aprofundarmos o tema da parada. Vamos discutir o jovem na escola, na família e na sociedade”, diz Milton Santos, integrante da coordenação da parada.
A questão jovem tem sido debatida no DF por diversos grupos. Marcos Paulo, ou DJ StopMe, participa desse cenário. Ele, que milita em favor dos jovens há alguns anos, hoje está à frente de um projeto carioca (Grupo Diversidade Niterói – GDN) que possui atuação em Brasília voltada à juventude LGBT.
“Nosso trabalho é realizar interações junto ao poder público, promovendo palestras em escolas sobre sexualidade, direitos humanos e assuntos correlatos aos jovens”, diz Marcos. Segundo ele, é necessário um trabalho constante de advocacy junto aos políticos para acompanhar e ter as solicitações atendidas.




Fonte: http://media.photobucket.com/image/Charge%20sobre%20a%20parada%20Gay/lactobacilo2003/poteouroparadagay.gif

O tema da 12° Parada do Orgulho LGBTS de Brasília, a juventude LGBT, foi visto não apenas nos banners dos trios elétricos ou nas falas dos convidados nos microfones.
Os jovens, em massa, estavam lá. Seja andando seja em cima dos trios, era marcante a quantidade de garotos e garotas agrupados, dançando e respondendo bem a cada chamada a eles feitas por autoridades ou ativistas.

A concentração foi marcada para as 14h30, mas, nesse horário, nem a organização toda estava lá. Faltavam dois trios, que logo chegaram para ser decorados. O som apareceu pouco depois, mas ainda no momento certo para dar conta do número de pessoas que crescia. O policiamento esteve presente desde o primeiro momento e acompanhou a parada até o fim de forma satisfatória.

Nada de muito grave foi visto pela organização. No mais, a parada, apesar de ter como tema os jovens, ficou um pouco mais madura. Fala-se isso pela quantidade muito maior de ambulantes vendendo artigos arco-íris como gravata, sunga e pulseira, maior número de panfletos distribuídos em relação aos outros anos, de festa a grupo ativista de outra unidade da Federação, e até um partido político querendo angariar mais filiados com cadastro de pessoas.

Mais gente descobriu os LGBT. Ficou essa impressão. A respeito das pessoas, a mistura na medida certa dominou. Muita gente da comunidade LGBT, muitos casais homo e héteros, crianças se divertindo com a música e o colorido, idosas dando acenos animados no gramado. O clima foi alto-astral inclusive no que se refere ao tempo.

De um sol bem aberto, a tarde foi-se embora de forma bem amena. A respeito dos trios, o feminino abriu o ato, como já virou tradição. De novidade, presença de música brasileira, algo que, de acordo com a Associação da Parada, foi um pedido dos participantes no ano passado. Em seguida, vinha o maior trio, que era destinado aos convidados da organização: políticos e patrocinadores da parada. O terceiro foi o trio masculino e o último, o da Federação LGBT do Distrito Federal e Entorno.


Resumo

O grupo tem como objetivo abordar como tema o comportamento dos homossexuais na sociedade, utilizamos como fonte de pesquisa manifestações públicas como a Parada Gay que ocorreu em Brasília no ano de 2009. Como ponto principal foi observado a idade em geral dos participantes, e comparamos o comportamento e a diferença entre a vida cotidiana e quando estão em ambientes direcionados apenas para Homossexuais, pois de certa forma os homossexuais ainda sofrem muito preconceito no trabalho, faculdade, etc.